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MCTI

MCTI lança livro sobre biogás e apresenta soluções para transição energética e resiliência climática na Mercopar 2025

29 de outubro de 2025
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O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) apresentou os resultados do Projeto GEF Biogás Brasil e lançou o livro Cenário Foresight: Projeto GEF Biogás Brasil na Cadeia de Valor da Agroindústria, durante a 34ª Mercopar, maior feira de inovação industrial da América Latina. A iniciativa tem impulsionado o uso sustentável do biogás e biometano no País enquanto promove a transformação de lixo e resíduos orgânicos — como restos da agroindústria e de fazendas — em energia limpa.

Com ações voltadas à inovação tecnológica, capacitação de profissionais e fortalecimento da cadeia produtiva, o projeto busca consolidar o Brasil como referência regional em energia renovável e economia circular. Ele é coordenado pelo MCTI em parceria com a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido) e financiada pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF).

O MCTI participou do painel Cenários Tecnológicos do Setor de Biogás e foi representado pelo secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Setec), Daniel Gomes de Almeida Filho. “O Projeto GEF Biogás Brasil mostra, na prática, o papel transformador da ciência, da tecnologia e da inovação quando são colocadas a serviço do desenvolvimento do País. Essa publicação é mais do que um resultado, é um legado. Ela reúne boas práticas, aprendizados e visões de futuro que ajudarão a orientar novas políticas públicas e novos investimentos para o setor de biogás e biometano no Brasil”, afirmou Almeida.

Almeida destacou o papel da ciência e da inovação na transição energética brasileira. “O MCTI tem um papel estratégico nesse processo, atuando como articulador de políticas públicas, promotor de pesquisa e inovação e indutor de parcerias entre governo, academia e setor produtivo”, afirmou. Segundo ele, o GEF Biogás Brasil é um exemplo concreto de como o País transforma conhecimento científico em soluções tecnológicas sustentáveis. “Com o biogás e o biometano, conseguimos transformar passivos ambientais em ativos energéticos e novos produtos, como os biofertilizantes, fortalecendo a economia circular”, completou.

O secretário ressaltou que o ministério tem ampliado investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) para tornar o biogás cada vez mais competitivo. “Estamos focados em elevar a eficiência dos processos, reduzir custos e digitalizar as plantas, além de desenvolver novos bioprodutos integrados à bioeconomia nacional”, destacou.

Almeida enfatizou ainda que o MCTI trabalha para expandir o uso do biogás nas regiões Norte e Nordeste, replicando os resultados positivos obtidos pelo GEF Biogás Brasil. Ele também lembrou que essas iniciativas estão alinhadas a programas estratégicos do Governo do Brasil, como o Combustível do Futuro, o Plano de Transformação Ecológica e a Nova Indústria Brasil, todos com forte participação do MCTI na coordenação de ações de ciência, tecnologia e inovação.

Resiliência climática

Além da participação no painel, Almeida esteve no lançamento do Projeto de Resiliência Climática para Indústrias do Rio Grande do Sul. A iniciativa surgiu como resposta às enchentes que atingiram o estado em 2024, fruto de uma parceria do MCTI com a Unido, o governo do Japão, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Sul (Sebrae-RS) e o Sistema da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs).

O projeto faz o mapeamento tridimensional das áreas atingidas pelas enchentes com uso de um sistema japonês de mapeamento via satélite, começando pela zona norte de Porto Alegre — região que abrange o 4º distrito, o aeroporto e importantes conexões viárias do estado. O modelo foi apresentado pela primeira vez durante a Mercopar e permite simular cenários de novas inundações, demonstrando de forma prática a elevação do nível da água e seus possíveis impactos.

“A ideia foi usar tecnologia de imageamento por satélite e inteligência artificial para simular enchentes e pensar em formas de auxiliar o Rio Grande do Sul com resiliência a eventos extremos, que tendem a ser mais frequente devido às mudanças climáticas. Isso demonstra comprometimento do MCTI. O projeto nasceu da ideia de utilizar melhor a ciência e tecnologia em cooperação multilateral”, disse Almeida.

A tecnologia será posteriormente disponibilizada a órgãos de planejamento, como o governo do estado e universidades, fortalecendo a capacidade local de prevenção e resposta a desastres climáticos.

Mercopar 2025

O Mercopar é um dos eventos mais importantes do setor produtivo brasileiro e reúne empresas, instituições de pesquisa, startups e órgãos públicos para discutirem tecnologia e sustentabilidade. Ele foi organizado pelo Sebrae e pela Fiergs, de 14 a 17 de outubro, e serviu como uma vitrine para soluções inovadoras que impulsionam a competitividade da indústria nacional. De acordo com a organização, 521 expositores e 60 startups participaram, além de 40 mil visitantes.

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